Faleceu o cineasta Claude Chabrol, companheiro de Truffaut e Godard na Nouvelle Vague. Abaixo, reproduzo a notícia publicada no G1. Fará grande falta!
"O cineasta francês Claude Chabrol morreu neste domingo (12) aos 80 anos, segundo a Prefeitura de Paris.
Chabrol é considerado um dos autores principais da cinematografia francesa e da Nouvelle Vague. Foi diretor, produtor, ator e crítico do "Cahiers du cinéma".
Chabrol ficou famoso por filmes bem humorados e sutis, em que criticava a burguesia de seu país.
Filho de uma família de farmacêuticos, nasceu em 24 de junho de 1930 Paris, mas passou a adolescência em Creuse, no centro da França, durante a Segunda Guerra Mundial.
O cineasta francês Claude Chabrol em 15 de março de 2004 no set.O cineasta francês Claude Chabrol em 15 de março de 2004 no set. (Foto: AFP)
Voltou à capital para estudar Letras e Farmácia.
Formado em Letras, participou do começo da Nouvelle Vague, movimento de renovação do cinema francês.
Sua primeira atuação foi como crítico na legendária publicação "Cahiers du cinéma", ao lado de François Truffaut e Jacques Rivette -que, a exemplo dele, também se tornariam importantes diretores.
Chabrol começou a se firmar com "Le Beau Serge" (O belo Sergio, de 1957), que recebeu o prêmio Jean Vigo e o prêmio principal do Festival de Locarno em 1958.
No ano seguinte, seu "Les Cousins" (Os primos) ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
Chabrol se separou de sua primeira mulher para casar com a atriz Stéphane Audran, que atuou em filmes seus como "La femme infidèle" (A mulher infiel), "Le Boucher" (O açougueiro, de 1970) e "Juste avant la nuit" (Ao anoitecer, de 1970).
Também é creditado a ele o mérito de ter revelado a atriz Isabelle Huppert, em "Violete Nozière", de 1978. Ela voltaria a atuar em filmes seus como "Una affaire de femmes" (Um assunto de mulheres, de 1988), "La Céremonie" (Mulheres diabólicas, de 1995) e "Merci pour le chocolat" (A teia de chocolate, de 2000).
Em 2009 dirigiu "Bellamy" e suas últimas obras foram dois capítulos de "Au siècle de Maupassant: Contes et nouvelles du XIXème siècle".
Também conseguiu sucesso de bilheteria com filmes mais leves, como "Inspecteur Lavardin", de 1986, e "Poulet au vinaigre" (Frango ao vinagrete, de 1985), que contam histórias policiais estreladas pelo ator Jean Poiret.
Sua obra inclui mais de 80 filmes, entre cinema e televisão. Ele foi premiado em 2005 com o Prêmio René Clair, da Academia Francesa, e em 2010 com o Grande Prêmio para autores dramáticos.
Também recebeu, em 2009, o prêmio pelo conjunto da obra no Festival de Berlim.
Chabrol havia se casado pela terceira vez em 1983 com Aurore Pajot. Ele deixa quatro filhos."
Clique no link abaixo para ir ao blog de Rubens Ewald Filho, que publicou texto bem interessante sobre Chabrol.
http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/
"O cineasta francês Claude Chabrol morreu neste domingo (12) aos 80 anos, segundo a Prefeitura de Paris.
Chabrol é considerado um dos autores principais da cinematografia francesa e da Nouvelle Vague. Foi diretor, produtor, ator e crítico do "Cahiers du cinéma".
Chabrol ficou famoso por filmes bem humorados e sutis, em que criticava a burguesia de seu país.
Filho de uma família de farmacêuticos, nasceu em 24 de junho de 1930 Paris, mas passou a adolescência em Creuse, no centro da França, durante a Segunda Guerra Mundial.
O cineasta francês Claude Chabrol em 15 de março de 2004 no set.O cineasta francês Claude Chabrol em 15 de março de 2004 no set. (Foto: AFP)
Voltou à capital para estudar Letras e Farmácia.
Formado em Letras, participou do começo da Nouvelle Vague, movimento de renovação do cinema francês.
Sua primeira atuação foi como crítico na legendária publicação "Cahiers du cinéma", ao lado de François Truffaut e Jacques Rivette -que, a exemplo dele, também se tornariam importantes diretores.
Chabrol começou a se firmar com "Le Beau Serge" (O belo Sergio, de 1957), que recebeu o prêmio Jean Vigo e o prêmio principal do Festival de Locarno em 1958.
No ano seguinte, seu "Les Cousins" (Os primos) ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
Chabrol se separou de sua primeira mulher para casar com a atriz Stéphane Audran, que atuou em filmes seus como "La femme infidèle" (A mulher infiel), "Le Boucher" (O açougueiro, de 1970) e "Juste avant la nuit" (Ao anoitecer, de 1970).
Também é creditado a ele o mérito de ter revelado a atriz Isabelle Huppert, em "Violete Nozière", de 1978. Ela voltaria a atuar em filmes seus como "Una affaire de femmes" (Um assunto de mulheres, de 1988), "La Céremonie" (Mulheres diabólicas, de 1995) e "Merci pour le chocolat" (A teia de chocolate, de 2000).
Em 2009 dirigiu "Bellamy" e suas últimas obras foram dois capítulos de "Au siècle de Maupassant: Contes et nouvelles du XIXème siècle".
Também conseguiu sucesso de bilheteria com filmes mais leves, como "Inspecteur Lavardin", de 1986, e "Poulet au vinaigre" (Frango ao vinagrete, de 1985), que contam histórias policiais estreladas pelo ator Jean Poiret.
Sua obra inclui mais de 80 filmes, entre cinema e televisão. Ele foi premiado em 2005 com o Prêmio René Clair, da Academia Francesa, e em 2010 com o Grande Prêmio para autores dramáticos.
Também recebeu, em 2009, o prêmio pelo conjunto da obra no Festival de Berlim.
Chabrol havia se casado pela terceira vez em 1983 com Aurore Pajot. Ele deixa quatro filhos."
Clique no link abaixo para ir ao blog de Rubens Ewald Filho, que publicou texto bem interessante sobre Chabrol.
http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/
Um comentário:
RIP
Postar um comentário