terça-feira, 29 de junho de 2010

Lembrando Katharine Hepburn

Hoje, 29 de junho, se completam 7 anos do falecimento de uma das maiores estrelas da história do cinema: Katharine Hepburn. Recordista de oscars, vencendo 4 ao todo, Hepburn foi eleita pela pela revista Entertainment Weekly como a "a" grande estrela da 7ª arte, deixando Audrey Hepburn em segundo (elas não eram parentes). Abaixo, em homenagem a esta grande atriz, você pode ver uma sequência de "Adivinhe Quem Vem Para o Jantar" (Guess Who's Coming To Dinner, 1967), divertida e inteligente comédia de costumes, onde dois professores universitários, interpretados por Hepburn e Spencer Tracy (o qual foi seu amante durante muitos anos e com quem fez parceria ao longo de 12 filmes), que se dizem liberais e anti-racistas, se surpreendem com a descoberta do namorado da filha, um rapaz negro (Sidney Poitier, ótimo). A atuação rendeu a Hepburn o segundo dos mecionados quatro prêmios da Academia. Se não viu, procure ver. Vale muito à pena!


domingo, 27 de junho de 2010

Até o Andy!

Matéria interessante exibida ontem no Jornal Hoje, da famigerada Rede Globo. Confira abaixo e veja que até Andy, o garoto dono dos bonecos da série "Toy Story", torce pela seleção brasileira! Em uma cena de "Toy Story 3" lá está ele com a camisa da seleção canarinho! Está na hora dos selecionados de Dunga mostrarem realmente a que vieram nesta competição! Pra frente, Brasil!


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Oscar 2011 pode mudar de data


Previsto para ser realizada no dia 27/02/2011, a próxima cerimônia do Oscar pode ter esta data alterada. Está em discussão, nos bastidores da Academia, a possibilidade de mudança da cerimônia para o fim de janeiro, segundo informações do site "Deadline Hollywood".

Se a informação se confirmar, a premiação poderá acontecer apenas uma ou duas semanas após o Globo de Ouro. Ademais, a alteração pode forçar os estúdios a anteciparem seus lançamentos para serem elegíveis na competição. A notícia chegou poucas horas depois do anúncio de que os produtores Bruce Cohen e Don Mischer serão os responsáveisa pela organização das próximas cerimônias da Academia, substituindo Adam Shankman e Bill Mechanic.

Não sei se a cerimônia já ocorreu em janeiro em alguma outra oportunidade, mas, ao menos desde quando este blogueiro acompanha o Oscar, será a primeira oportunidade em que acontecerá no primeiro mês do ano. A conferir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Toy Story 3

Filmar como criança


O gênio Pablo Picasso é autor de uma frase célebre, afirmando que o grande objetivo de sua vida era o de “pintar como uma criança”. Ao assistir ao terceiro episódio da série “Toy Story” chego à conclusão que este deve ser o lema da Pixar Animation Studios, substituindo apenas o “pintar” por “filmar”. É impressionante como a equipe comandada por John Lasseter parece ter uma criatividade infinita, somente comparável à dos pequenos. E também é de cair o queixo a capacidade da Pixar em gerar emoções em uma película somente comparáveis àquelas que sentimos na “aurora da vida”.

Toda a estrutura de “Toy Story 3” lembra a de uma grande brincadeira. É como se a trama, de fato, tivesse sido elaborada por uma criança ao brincar com seus bonecos. A sequência inicial, a qual mostra uma fantasia do menino Andy com seus antigos brinquedos (os nossos velhos conhecidos Woody, o cowboy, e Buzz Lightyear, o astronauta) entre outros, é uma perfeita síntese do que será todo o filme. Ao mesmo tempo, o longa toca num tema muito caro para todos nós: o fim da infância, a chegada da idade adulta e a necessidade de crescer, por mais dolorido que seja esse processo. No roteiro, escrito por Michael Arndt (o mesmo de “Pequena Miss Sunshine”, outro filme ótimo), vemos que Andy já é uma rapaz de 17 anos, prestes a entrar na faculdade e que, por intimação de sua mãe, precisa dar um destino aos antigos brinquedos que enfeitam seu quarto. Há 3 opções: o lixo, o sótão ou doá-los para uma creche. Devido a alguns equívocos, a velha turma acaba na creche Sunnyside, ficando na ala das crianças menores, na faixa de 2 a 4 anos, que possuem aquela peculiar forma de brincar: despedaçando e babando os brinquedos. Quem pode salvá-los é Woody, o único que escapou desse trágico destino, mas que jamais abandonará seus amigos à própria sorte.

A verdade é que a narrativa se desenvolve da mesma maneira redonda a que a Pixar nos acostumou. E, na minha apreciação, talvez este seja o episódio em que o humor está mais afiado e bem encaixado. Nenhuma tirada soa gratuita ou deslocada e as referências ao próprio cinema, tão comuns nos longas do estúdio, além de menos óbvias, jamais se apresentam forçadas. É bom ressaltar que todos os longas da Pixar possuem diversos clichês. Mas também é importante dizer que sempre esses clichês aparecem reformulados. Afinal, todas as estórias já foram contadas. O que vai torná-las especiais é a forma de contá-las. E, neste aspecto, a Pixar parece se superar a cada novo longa de animação que estreia nos cinemas.

Este, inclusive, é o primeiro episódio da série em 3D. Mas vou logo alertando: vi em 2D, pois creio que a tecnologia 3D nada tem a acrescentar aos filmes, a não ser distração. E devo, assim, dizer que este novo “Toy Story” me tocou e impressionou muito mais do que outros longas a que assisti usando aqueles óculos desconfortáveis (inclua-se nessa lista o tão badalado “Avatar”). O que importa, primordialmente, é a trama que lhe envolve, as técnicas de direção usadas para potencializar a narrativa, a identificação que o filme pode alcançar com o espectador. E, pelo menos no cinema contemporâneo, não há qualquer outra equipe que atinja tanto sucesso nestes aspectos, de forma tão reiterada, quanto aquela comandada por Lasseter. Não importa se você assistirá ao longa em 2D ou 3D. Pode ter certeza que você se emocionará da mesma forma.

Falando em direção, Lee Unkrich não brinca em serviço. Ele mostra uma enorme competência, comandando uma trupe que constroi a trilha adequada, as tomadas engenhosas , a inserção de subtramas que tornam ainda mais dinâmica a narrativa.

Bem, diante de tantas trilogias por aí, devo dizer que esta possui em seu terceiro episódio o melhor de todos. E talvez isto seja inédito na história do cinema. Basta lembramos que mesmo a trilogia “O Poderoso Chefão” possui na terceira e última parte o seu elo mais fraco. Pois bem, a Pixar quebra este paradigma (quebrar paradigmas parece ser sua especialidade) e nos presenteia com um belíssimo filme capaz de fazer escorrer a lágrima no mais duro dos corações. E o mais interessante de tudo é que tais lágrimas provavelmente rolarão com maior abundância no rosto dos crescidos e não dos pequenos.

Ao final, deixando a sala de projeção, saímos com o forte desejo de que as mentes que fazem a Pixar continuem assim: sempre buscando filmar como crianças...


Cotação:

Nota: 10,0


Obs. Chegue cedo para conferir o curta “Dia e Noite”. Vale à pena!

Obs. 2. Mesmo que você não tenha conferido os outros dois episódios, poderá assistir a este terceiro sem o menor problema.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Uma coisa sem nome, essa coisa é o que somos"


Poucos obras literárias me impressionaram tanto quanto "Ensaio Sobre a Cegueira". Um livro de força ímpar, impactante e, ao mesmo tempo, de uma reflexão poderosa sobre a condição humana poucas vezes igualada. E hoje tivemos a notícia que seu genial autor, José Saramago, faleceu na ilha de Lanzarote. Em sua homenagem, segue abaixo um video com a reação de Saramago ao fim da sessão da adaptação da obra, realizada para o cinema pelo diretor Fernando Meirelles. Aliás, Meirelles foi muito feliz ao afirmar que, sem Saramago, "o mundo ficou mais burro e mais cego". Clique aqui para ler a resenha do Cinema Com Pimenta para "Ensaio Sobre a Cegueira" (o filme).


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Copa do Mundo


Em plantão extraordinário, o Cinema Com Pimenta informa que o blog está padecendo de atualizações devido à realização da Copa do Mundo FIFA 2010. Afinal, este blogueiro, um grande admirador do esporte bretão, não pode deixar de lado um evento que só acontece a cada 4 anos. Na medida do possível, o espaço voltará a ser atualizado. Obrigado!

sábado, 12 de junho de 2010

Quero Ver Novamente # 4

"Diário de Uma Paixão" (The Notebok) é, provavelmente, um dos filmes mais subestimados de todos os tempos. Ele é desavergonhadamente meloso, mas extremamente eficiente nesse romantismo assumido. Prova disso é a cena abaixo, perfeitamente adequada para o dia dos namorados. Para curtir a dois! ;)



domingo, 6 de junho de 2010

Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo



Sessão da tarde


Dentro da atual crise de criatividade do cinema americano, uma das saídas encontradas pelos produtores tem sido a de adaptar games para o cinema. Até porque a indústria dos jogos eletrônicos já se tornou uma das mais importantes do mundo, com alguns de seus principais fabricantes alcançando dimensões ainda maiores que os grandes estúdios de cinema. Talvez não maiores que a Disney, que é um dos principais conglomerados do globo (até a ESPN pertence à Disney, caso você não saiba). Entretanto, não é por isso que ela vai ignorar a força deste novo ramo bilionário do entretenimento e do potencial de bilheteria que uma adaptação de um destes jogos possui, uma vez que muitos adeptos vão acabar deixando seu dinheiro nas salas de projeção para assistir a um filme baseado em seus games preferidos.

E é dentro desta perspectiva de negócios que é lançado mais este novo produto da Disney e do produtor Jerry Bruckheimer, os responsáveis pelo mega-sucesso da trilogia “Piratas do Caribe”, a qual, por sinal, foi baseada em um brinquedo do parque de diversões da Casa do Mickey. E “Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo” tem a nítida intenção de repetir o mesmo sucesso, possuindo, inclusive, uma premissa mais rica em mãos. “Príncipe da Pérsia” é um jogo inteligente, um dos primeiros games a ter uma trama mais desenvolvida e a exigir mais dos jogadores do que uma mera habilidade nos comandos do joystick (eu mesmo joguei algumas vezes, muito embora não fosse um fã do jogo). O resultado, contudo, não deve entusiasmar o público como o fez a série dos piratas.

Não que seja um filme ruim. É, inclusive, superior à média dos longas realizados até agora com base em games, normalmente fraquíssimos (vide os dois “Tomb Raiders”, que nem a presença de Angelina Jolie consegue salvar), a começar pela direção segura de Mike Newell, um diretor tarimbado, responsável por “Harry Potter e o Cálice de Fogol” e “O Amor Nos Tempos do Cólera”. Ele concebe ótimas cenas de ação, muito bem coreografadas, e que remetem de forma clara ao modo de ação do game, o que deve satisfazer os fãs. Também a fotografia se destaca, com belas tomadas do deserto (filmagens no Marrocos) e enquadramentos bem realizados. Entretanto, o roteiro (de Boaz Yakin, Doug Miro e Carlo Bernard) acaba comprometendo muito do longa. A trama começa até bem. Dastan (Jake Gyllenhaal) é o tal príncipe do título, que não possui sangue real, mas foi adotado pelo rei Sharman, da Pérsia, ainda criança. Ele e seus irmãos comandam a invasão persa ao vizinho reino de Alamut, o qual sofre a acusação de desenvolver armas perigosas em suas forjas e de estar planejando um ataque. Qualquer semelhança com a realidade do Oriente Médio atual não é mera coincidência. Trata-se de uma nítida crítica à política externa ianque, que já está inventando outra guerra contra o Irã. Afinal, a Disney não é boba e sabe que ganhar a simpatia do mercado internacional hoje é primordial, já que muito dos lucros agora vêm de fora do mercado USA. Na realidade, o que existe é uma adaga mística capaz de fazer aquele que a empunha voltar no tempo. Adaga esta que está sob a guarda da princesa de Alamut, Tamina (Gemma Arterton), e tal adaga é que é o verdadeiro McGuffin* do filme. Por outro lado, se a trama começa bem, ela acaba se perdendo em uma série de idas e vindas que muitas vezes confundem o espectador. Há a impressão que ficou um excesso de cenas ação em detrimento de algumas explicações necessárias, as quais são mostradas às carreiras.

Outro fator que contribui contra o sucesso do longa-metragem é o carisma. Afinal, “Piratas do Caribe” contava com a estrela Johnny Depp em sua inesquecível caracterização do capitão Jack Sparrow, um personagem que já faz parte da história do cinema. Não se pode negar que muito do sucesso da trilogia se deveu a Depp e o que percebemos neste “Príncipe da Pérsia” é justamente a ausência de um personagem que conquiste o espectador. Gyllenhaal até vai bem, mas não possui a mesma força e carisma. Gemma Arterton é muito bonita, mas não convence muito como atriz. E os coadjuvantes nem de longe têm a mesma competência do sucesso anterior da franquia Bruckheimer (Ben Kingsley está completamente apático como o tio Nizan).

Contudo, como dito acima, o filme não é ruim. Diverte, tem boas cenas de ação e belas tomadas, além de um romance bem encaixado entre Dastan e a princesa Tamina, mas a ausência de um roteiro redondo e de personagens mais carismáticos compromete o todo. Nos EUA, teve uma estreia abaixo das expectativas, mas é verdade que teve concorrência pesada. Vamos ver como vai se sair no mercado internacional. De qualquer forma, serve de alerta para os estúdios de que essa ideia de adaptar jogos para as telas talvez não tenha mesmo muito futuro. São duas linguagens diferentes que possivelmente não se conciliem. No mais, indico para quem estiver querendo ver uma boa “sessão da tarde”.


Cotação:

Nota: 7,0

* termo usado por Alfred Hitchcock que serve para designar um elemento responsável por movimentar e direcionar as ações dos personagens, mas que, na realidade, não tem grande relevância.

Obs. As cópias em português estão com legendas mal trabalhadas, muito rápidas e que terminam antes mesmo do personagem acabar de falar a frase.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Filmes Para Ver Antes de Morrer


Aconteceu Naquela Noite
(It Happened One Night)


O Cravo e a Rosa


Frank Capra foi um dos primeiros diretores a conseguir o feito de colocar seu nome em destaque junto ao título do filme nos cartazes promocionais (ao lado de Alfred Hitchcock, o qual, por sua vez, teria o nome muitas vezes colocado com destaque ainda maior do que o título do longa-metragem). Capra foi um dos diretores mais queridos da Hollywood da década de 30, quando seus filmes, cheios de bom-humor e otimismo ofereciam alento para uma população que sofria duramente com uma enorme crise econômica. Dentro desta perspectiva cinematográfica, Capra se tornou um dos artífices do gênero comédia romântica, hoje já muito maltratado e exaurido por diretores e produtores medíocres. E, possivelmente, seu melhor trabalho dentro de tal gênero foi “Aconteceu Naquela Noite” (It Happened One Night), longa de 1934 que se tornou o primeiro a abocanhar os 5 prêmios principais da Academia de Hollywood: filme, diretor, roteiro, ator e atriz.

É importante frisar que, mesmo em gêneros distintos, como no drama e obra-prima “A Felicidade Não Se Compra” e nesta comédia, existe um ponto muito caro à obra de Frank Capra: a crença no caráter do homem-médio americano, a qual em “A Felicidade...” é representada à perfeição por James Stewart e seu George Bailey. Já neste “Aconteceu...”, o homem médio ianque é representado por Peter Warne, personagem do lendário Clark Gable, um jornalista que acaba de perder o emprego (como muitos da plateia dos cinemas naquela década), mas que, debaixo da couraça de durão, possui um coração solidário e romântico. Capra foi um diretor sempre preocupado com a caracterização dos personagens. Eles deviam parecer reais. As atitudes de seus protagonistas não raras vezes eram até reprováveis, mas sua essência era boa, sabendo reconhecer seus erros e procurando corrigi-los ao longo da trama. O mencionado personagem de Peter Warne não fugirá a essa regra.

Suas peripécias começam quando ele encontra, em uma viagem de ônibus, Ellie Andrews, filha de um milionário que está fugindo de casa por este ser contrário ao seu casamento com o playboy King Westley. Ellie quer chegar ao Nova York para alcançar seu objetivo, na realidade muito mais um capricho para contrariar o pai do que um ato de paixão. Óbvio que, deste encontro entre o jornalista proletário e a menina rica e mimada irá surgir uma relação entre tapas e beijos, com cada um procurando esconder os reais sentimentos que estão nutrindo pelo outro. A ideia é surrada, afinal já em Shakespeare, com “A Megera Domada”, temos uma trama em que homem e mulher que se odeiam acabam se amando depois. Mas, como se sabe, o que importa na arte não é se uma trama é reprisada, mas a forma como ela é contada. Afinal, não existe uma estória que já não tenha sido contada antes. O importante é narrá-la de forma competente. E não se pode duvidar que “Aconteceu Naquela Noite” atinge este objetivo.

O roteiro, escrito por Robert Riskin e Samule Hopkins Adams, é, por exigência do diretor, sempre atento aos pormenores, extremamente feliz no desenvolvimento dos personagens, bem como nos diálogos, espirituosos e dotados daquela guerra entre os gêneros que foi reduzida, no cinema atual, a bobagens de mau gosto que soam muito mais como sexismo (quando há, já que boa parte das comédias atualmente em cartaz nos cinemas resumem suas situações cômicas a imagens grosseiras de gosto extremamente duvidoso). E assim surgem diversas sequências que seriam muito imitadas na dramaturgia ao longo das décadas posteriores, como aquela em que Ellie exibe suas pernas para conseguir uma carona. Interessante que, mesmo tão repisadas, ditas cenas não perdem sua força no filme, que sempre se mostra orgânico e inteligente.



Claro que, para a fluidez do texto, seriam necessárias ótimas interpretações e é exatamente isso que vemos ao longo dos 105 minutos de duração do longa. Não só Gable está ótimo, como Claudette Colbert, uma atriz hoje pouco lembrada, mas muitíssimo talentosa, encontra-se excelente. A química entre os dois é perfeita, além da boa presença dos coadjuvantes. Walter Connolly, como o velho Andrews, e Roscoe Karns, como o vigarista Shapeley, dão um tempero especial à trajetória do casal rumo a Nova York.

E é assim, com a direção talentosa de Capra, um roteiro primoroso e atuações memoráveis que se fez este clássico que jamais perdeu o frescor. Um filme que consegue traduzir com bom-humor e através da imagem de um lençol que separa a dupla quando vai dormir (para que não se vejam trocando de roupa) a tênue linha que separa e atrai homens e mulheres. A guerra e o amor entre os sexos poucas vezes foram tão bem representados nas telas.

Cotação:

Nota: 10,0